quarta-feira, 30 de junho de 2021

#Crítica 2 - Super Cub

   Acompanhar animes semanalmente tem sido uma tarefa árdua para eu que sou um viciado nato e principalmente no que diz respeito aos slice of life, nessa temporada de primavera não foi muito diferente, me deparei com diversas obras das quais estava interessado e ao decorrer dos lançamentos

fui vendo especificamente algumas e atrasando outras e por algum motivo os animes do sub-gênero slice of life não se diferem (trato tudo igualmente atraso tudo Kkkk) e mesmo fazendo isso e não continuando vários desses animes depois de muito tempo retomo certas obras, sempre pego um slice of life para vê-lo inteiro isso se deve pela simplicidade da narrativa e pela quase sempre tentativa de trazer figuras carismáticas dentro dessas obras, que no geral ou me emocionam ou simplesmente fazem sentir-me acolhido, Super Cub é uma obras dessas, mas que contém um diferencial bastante interessante que se difere dos demais, com isso fica aqui a minha crítica como um todo da série.


Super Cub e a fuga do tradicional


    O Super Cub com direção geral de Fujii Toushirou, sua primeira obra de Direção, mesmo ja tendo trabalhado em alguns episódios esporádicos de animes mais famosos, mostra seu talento em lidar com um roteiro de anime slice of life de forma muito prazerosa, as escolhas estéticas da obra são muito acertivas, o tom mais melancólico de certos momentos mesclando as cores vivas que trocam conforme a protagonista vai vivendo novas experiencias são usados de forma muito sutil é uma dedicação com pequenos detalhes que trazem mais vida a obra, a relação da protagonista com o mundo é bem explorada, enquanto ele nao mede esforços em apresentar os espaços de diversos ângulos e plano mais longos.




   Essa ideia de uma obra mais singela e contemplativa, dessa trajetória de inicio meio melancóloca da protagonista com o mundo em que vive e da trajetória da ida de casa para a escola é apresentado sempre com muita paciência e lentidão, enquanto tudo o que vemos nas viagens de Cub são cenários e planos com protagonista pilotando. Nota-se que esses elementos representam essa tentativa de fuga de um Slice of Life tradicional, e é incrível como em diversos momentos o roteiro da obra poderia simplesmente partir para repetições e convenções que são tipicas dos slice of life atuais mas o tempo todo é uma obra que não quer ser mais do mesmo, ela quer o tempo mostrar como esse universo e esses personagens podem ser ricos de um jeito mais único, não fugindo dos pontos chaves de obras cotidianas, o tempo todo aprimorando elementos que removem uma tradicionalidade que foi criada em anos. Super Cub realmente impressiona nesse aspecto em específico e conforme a trama avança certos dramas que podem parecer mais densos, são levados como parte da vida desses personagens e são superados com uma simplicidade não muito exagerada. Outro aspecto de fuga está na relação dos personagrns com o espaço da obra, as Cubs (Motos) do anime são porta de entrada para adentrar em viagens e em paisagens e no fim das contas são nada mais nada menos do que símbolos e representações das relações das protagosnitas principais, tudo com uma vibe extremamente contemplativa e intimista, as casas, estabelecimentos e espaços são sempre muito bem apresentados e o tempo todo tantado trazer essa aproximação do publico com a obra partindo muito dessa sensação de Japão interiorano.



   Por fim, a caracterização do anime expressa isso tudo muito bem a cor dos cabelos das protagonistas os designs realistas das motos, as roupas menos espalhafatosas, as texturas, os designs fazem a obra soar única e diferenciada .


No mais é isso galerinha, espero que tenham gostado da reflexão, caso queiram comentar sintan-se à vontade.



Escrito por: wesllei-san 

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